domingo, 7 de maio de 2017

INÍCIO DA REPÚBLICA NO BRASIL

Início da República no Brasil
Introdução

O período que vai de 1889 a 1930 é conhecido como a República Velha. Este período da História do Brasil é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O Brasil firmou-se como um país exportador de café, e a indústria deu um significativo salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro.

A República da Espada (1889 a 1894)

Em 15 de novembro de 1889, aconteceu a Proclamação da República, liderada pelo Marechal Deodoro da Fonseca. Nos cinco anos iniciais, o Brasil foi governado por militares. Deodoro da Fonseca tornou-se Chefe do Governo Provisório. Em 1891, renunciou e quem assumiu foi o vice-presidente Floriano Peixoto. 

O militar Floriano, em seu governo, intensificou a repressão aos que ainda davam apoio à monarquia.

A Constituição de 1891 ( Primeira Constituição Republicana)

Após o início da República havia a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a antiga ainda seguia os ideais da monarquia. A constituição de 1891 garantiu alguns avanços políticos, embora apresentasse algumas limitações, pois representava os interesses das elites agrárias do pais. A nova constituição implantou o voto universal para os cidadãos (mulheres, analfabetos, militares de baixa patente ficavam de fora). A constituição instituiu o presidencialismo e o voto aberto.

República das Oligarquias

O período que vai de 1894 a 1930 foi marcado pelo governo de presidentes civis, ligados ao setor agrário. Estes políticos saiam dos seguintes partidos: Partido Republicano Paulista (PRP) e Partido Republicano Mineiro (PRM). Estes dois partidos controlavam as eleições, mantendo-se no poder de maneira alternada. Contavam com o apoio da elite agrária do país.

Dominando o poder, estes presidentes implementaram políticas que beneficiaram o setor agrário do país, principalmente, os fazendeiros de café do oeste paulista.

Surgiu neste período o tenentismo, que foi um movimento de caráter político-militar, liderado por tenentes, que faziam oposição ao governo oligárquico. Defendiam a moralidade política e mudanças no sistema eleitoral (implantação do voto secreto) e transformações no ensino público do país. A Coluna Prestes e a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana foram dois exemplos do movimento tenentista.

Política do Café-com-Leite

A maioria dos presidentes desta época eram políticos de Minas Gerais e São Paulo. Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.

Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.

Política dos Governadores

Montada no governo do presidente paulista Campos Salles, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente. O presidente apoiava os candidatos dos partidos governistas nos estados, enquanto estes políticos davam suporte à candidatura presidencial e também durante a época do governo.

O coronelismo

A figura do "coronel" era muito comum durante os anos iniciais da República, principalmente nas regiões do interior do Brasil. O coronel era um grande fazendeiro que utilizava seu poder econômico para garantir a eleição dos candidatos que apoiava. Era usado o voto de cabresto, em que o coronel (fazendeiro) obrigava e usava até mesmo a violência para que os eleitores de seu "curral eleitoral" votassem nos candidatos apoiados por ele. Como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência.

O Convênio de Taubaté

Essa foi uma fórmula encontrada pelo governo republicano para beneficiar os cafeicultores em momentos de crise. Quando o preço do café abaixava muito, o governo federal comprava o excedente de café e estocava. Esperava-se a alta do preço do café e então os estoques eram liberados. Esta política mantinha o preço do café, principal produto de exportação, sempre em alta e garantia os lucros dos fazendeiros de café.
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Curiosidades:
#1 Democracia?
Contabilizando-se os presidentes que chegaram ao poder pelo voto direto, tivemos 25, incluindo os que chegaram ao mandato como vices, em substituição ao até então presidente por determinada razão.
Michel Temer é o segundo presidente a assumir após um processo de impeachment
#2 Instabilidade
Já se olharmos o número de presidentes eleitos pelo voto direto e que concluíram o mandato, esse numero cai para 11. Se contabilizarmos apenas os últimos 90 anos, apenas Eurico Gaspar Dutra, Juscelino Kubitschek, Lula, FHC e Dilma (1º mandato) foram eleitos pelo povo e concluíram o mandato com êxito.
#3 O povo se amarra
Desde que foi aprovada a polêmica emenda da reeleição, no governo de Fernando Henrique Cardoso, todos os presidentes conseguiram se reeleger. Foram eles: o próprio FHC, Lula e Dilma (cassada).
#4 Teve bis
Em toda a história republicana do Brasil, dois presidentes já sofreram um processo de impeachment: Collor em 1992 (renunciou) e Dilma em 2016 (cassada).
#5 Coincidência?
Collor e Dilma foram os únicos presidentes do Brasil formados em economia.
#6 Instabilidade
No período republicano, que já dura 127 anos, o Brasil já teve seis Constituições Federais: as de 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988, sendo a última delas a de 1988, ainda em vigor.
#7 Estabilidade
A maior potência mundial, os EUA, também uma república, acumula apenas uma carta magna desde sua independência. Como era o exemplo do Brasil da independência até o fim do Império, que funcionava com a Constituição de 1824, outorgada por Dom Pedro I.
#8 Crença… ou descrença
A maioria absoluta dos presidentes do Brasil foram católicos. Apenas Café Filho e o militar Ernesto Geisel tinham o protestantismo como religião. Não se sabe ao certo a posição religiosa de Dilma, recentemente impeachada. Michel Temer, atual presidente, é católico.
#9 Instabilidade
A república no Brasil teve fases: a República Velha (1889-1930), a Era Vargas (1930-1945), o Regime Liberal Populista (1945-1964), o Regime Militar (1964-1985) e a Nova República (1985-atual).

#10 Herança
As cores verde-amarelo da bandeira do Brasil, mesmo que tenham adquirido oficialmente outros significados ao longo dos anos, teve sua temática derivada da época imperial, com a cor verde em referência à casa de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I, ao passo que a amarela simbolizaria a casa de Habsburgos, da qual fazia parte a imperatriz D. Leopoldina.

Para melhor entendimento do assunto,recomendo o vídeo seguinte:

Bibliografia
Feito por: Wayni Bartoli 9° AM01
Imagens: Arthur Bartoli 9° AM01
Vídeo: Nathalia Lourenço 9° AM01

REVOLUÇÃO SOCIALISTA NA RÚSSIA

Revolução Socialista na Rússia
A Revolução Russa de 1917 foi uma série de eventos políticos na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, e depois do Governo Provisório (Duma), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique.
No século XIX, a Rússia juntamente com a Inglaterra, a França, a Alemanha e a Áustria, era uma das maiores potências européias, porém enquanto os outros países cresciam, faziam reformas e se industrializavam, a Rússia não se modernizava. Era considerada um país atrasado em relação aos demais. Sua economia baseava-se na agricultura. Os servos trabalhavam, mas os senhores feudais não tinham o menor interesse de modernizar as plantações. Era governados por Czar, que tinha poder absoluto sobre tudo
Varias guerras ocorreram durante a revolução, uma delas, foi a Guerra da Criméia. Nessa guerra participaram Inglaterra, França e Turquia. Esta guerra é na verdade parte de uma série de disputas por territórios do então decadente império Turco-Otomano, e seu nome deve-se ao fato de que boa parte das batalhas ocorreram na península da Crimeia, hoje parte do território ucraniano. Com isso, Czar, aboliu a escravidão, vendeu terras aos camponeses e mandou ocupar novas áreas agrícolas.
O governo precisava encontrar uma saída para tudo q estava acontecendo, e fizeram um programa de industrialização que permitiu que muitos estrangeiros fossem para a Rússia e várias fábricas foram implantadas, e com isso, os anos entre 1890 e 1900, a Russia apresentou as maiores taxas de crescimento industrial.
Em 1904 ocorreu um conflito entre Russia e Japão, que desorganizou a economia piorando a situação dos operários e camponeses. A Rússia foi derrotada, e a população foi ficando irritada com Czar. No outro ano, a população saiu as ruas a fim de entregar um abaixo assinado ao imperdos, pedindo melhora na vida dos cidadãos, porem Czar não gostou, e promoveu um massacre , aumentando mais ainda a fúria do povo. Mas apesar de tudo, ele instalou o parlamento (Duma).
Grande parte da oposição da Russia era socialista e se baseava nas idéias de Karl Marx, eles acreditavam que todos os problemas do país só acabariam se o capitalismo fosse abolido e o comunismo fosse implantado.
Os comunistas eram divididos entre Bolcheviques e Mencheviques: Os bolcheviques queriam derrubar o Czarismo na força e eram liderados por Lênin. Já os Mencheviques queriam a implantação do socialismo através de formas moderadas.
Com o advento da Primeira Grande Guerra, o povo russo se sentiu na obrigação de lutar, porém o combate trouxe desorganização na economia, fome, pobreza, racionamento, passeatas contra Czar, etc.
Quando Czar caiu, o governo provisório assumiu o poder, e fez algumas mudanças, como liberdade de imprensa e redução do trabalho para 8 horas. Essas mudanças agradaram muitos, mas alguns não gostaram, como os camponeses que queriam terras e operários.
Em 1917, Lênin conseguiu tirar o governo provisório do poder e ele mesmo assumiu. No poder, eles tentaram realizar e criar uma sociedade onde todos eram livres e tinha direito iguais. Para realizar o sonho,ele tomou varias medidas:  As terras da Igreja, nobreza e burguesia foram desapropriadas e distribuídas aos camponeses e quase tudo se tornou propriedade do estado (fábricas, lojas, diversões, bancos,etc). A idéia dessas medidas era criar igualdade entre os homens, pois, segundo o Marxismo (conjunto de ideias desenvolvidas a partir das obras de Karl Marx e Friedrich Engels e que causaram grande impacto no mundo todo) sem propriedade não haveria exploradores e explorados.
 Em 1921, foi permitido ao povo a abertura de pequenos negócios, pois a sociedade precisava ser estimulada. Os camponeses voltaram a produzir para vender no mercado e as grandes empresas estatais passaram a considerar as necessidades de consumo do povo. Esta série de medidas ficou conhecida como Nova Política Econômica (NEP) e teve resultados satisfatórios no campo econômico, porém no campo social não foi tão bom assim. No campo surgiram os camponeses e nas cidades os grandes empresários lucravam com essa nova economia que fortaleceu ara o aumento das desigualdades sociais.
O poder ficou nas mãos dos comunistas. Após a morte de Lênin, Trotsky e Stalin disputaram o poder, e no final Stalin venceu.
Stalin decidiu industrializar o país, ele so podia utilizar o dinheiro vindo da agricultura, já que não podia fazer empréstimos internacionais por conta da pobreza do país.
No final de tudo, as metas de Stalin foram alcançadas e a União Soviética passou por um processo de modernização e industrialização. Porém, o totalitarismo implantado por Stálin na URSS mantinha um rígido controle sobre a imprensa e a cultura em geral.


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Curiosidades sobre a Revolução Russa:

1-De toda a população russa, 85% moravam no campo, onde havia desigualdade na distribuição das terras – 40% das terras cultiváveis pertenciam às pessoas da nobreza, e parte do território russo não servia ao plantio por causa das baixas temperaturas, que mantiam o terreno coberto de neve.

2- Lenin entrou na política no começo da vida adulta. Aos 16 anos ele ainda era mais ligado à religião. Tudo mudou quando o irmão dele, Alexander Ulianov, foi condenado à morte depois de se envolver numa tentativa de assassinar o Czar Alexandre III, o pai de Nicolau II.

3- Lenin entrou na política no começo da vida adulta. Aos 16 anos ele ainda era mais ligado à religião. Tudo mudou quando o irmão dele, Alexander Ulianov, foi condenado à morte depois de se envolver numa tentativa de assassinar o Czar Alexandre III, o pai de Nicolau II.

4- Lenin foi preso e exilado várias vezes antes da revolução de 1917. Na maioria delas, fugiu para a Europa. Foi numa dessas ocasiões que o revolucionário ganhou o apelido que o marcaria para sempre, durante um dos períodos que ele passou na Sibéria, na região do rio Leno.

5- Após a revolução, Lenin sofreu diversos atentados. Num deles ele foi baleado e quase morreu, em 1918. Foi nessa época que começou o período chamado de Terror Vermelho, em que diversos apoiadores do regime anterior, e até mesmo a família real, foram executados.

6- Em 1917, a Rússia destronou o Czar Nicolau II, que ocupava o trono russo há mais de 20 anos. O imperador e toda sua família foram executados cerca de um ano mais tarde, enquanto estavam encarcerados.

7- Ao tomar o poder russo, Lenin acreditava que a revolução operária continuaria em todo o mundo, garantindo a sobrevivência da revolução. Como isso não ocorreu, ele teve que recorrer ao chamado Comunismo de Guerra.

8- Lenin morreu em 1924, supostamente de causas naturais. Após uma luta pelo poder entre Trotski e Stalin, o último saiu vitorioso. Mais tarde Trotski foi exilado e assassinado, a mando de Stalin.


Bibliografias: 
Para melhor entendimento do assunto, recomendo os seguintes vídeos:
Feito por: Arthur Bartoli -  9 AM01
Curiosidades por: Maria Luiza Cacemiro - 9 AM01
Imagens e vídeos por: Nathália Lourenço - 9 AM01

sexta-feira, 5 de maio de 2017

IMPERIALISMO

No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial viveu grandes mudanças. A tecnologia da Revolução Industrial aumentou ainda mais a produção, o que gerou uma grande necessidade de mercado consumidor para esses produtos e uma nova corrida por matérias primas.
A imagem acima representa o domínio
 de um país imperialista sobre outros.
A concepção de neo-imperialismo foi realizada por economistas ingleses e franceses no início do século XIX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. “Um país imperialista era um país que dominava economicamente o outro”, e desse modo a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, assim como a "absorção" dos países dominados pelos monopólios, mão-de-obra barata e abundante e mercados consumidores, levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo.
Os países imperialistas dominaram muitos povos de várias partes do planeta, em especial dos continentes africano e asiático. Porém, a maior parte dos capitalistas e da população desses países se sobrepunham tendo como afirmativa que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso. Dessa forma, tinham 3 visões explicativas: o etnocentrismo, baseado na ideia de que existiam povos superiores a outros (europeus superiores a asiáticos, indígenas e africanos, exemplos clássicos), da mesma forma o racismo e o darwinismo social que interpretava a teoria da evolução de uma forma discutível, afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela seleção natural.
Assim, no final do século XIX e o começo do século XX, os países imperialistas se lançaram numa corrida por matéria-prima, mercados consumidores e países com uma fragilidade política, com o intuito de colonizar, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista".

Ø  Os principais países que adotaram a prática do imperialismo no século XIX foram:
  Reino Unido
 França
 Bélgica
 Itália
 Alemanha
 Portugal
 Espanha
 Países Baixos
 Japão
 Rússia
 Império Otomano

Ø  Ações imperialistas na África

Na metade do século XIX a presença colonial européia na África estava limitada aos colonos holandeses e britânicos na África do Sul e aos militares britânicos e franceses na África do Norte.
A descoberta de diamantes na África do Sul e abertura do Canal de Suez, ambos em 1869, despertaram a atenção da Europa sobre a importância econômica e estratégica do continente. Os países europeus rapidamente começaram a disputar os territórios.



Em algumas áreas os europeus usaram forças militares para conquistar os territórios, em outras, os líderes africanos e os europeus entraram em entendimento à respeito do controle em conjunto sobre os territórios. Esses acordos foram decisivos para que os europeus pudessem manter tudo sob controle.

Os estilos variavam mas, os poderosos colonizadores fizeram poucos esforços para desenvolver suas colônias. Elas eram apenas locais de onde tiravam matérias-primas e para onde vendiam os produtos manufaturados.

Talvez o pior legado do Colonialismo tenha sido a divisão da África em mais de 50 Estados cujas fronteiras foram demarcadas sem dar a menor importância aonde as pessoas viviam e como organizavam sua própria divisão política.

Outro legado ruim do Colonialismo foi o seu efeito na vida econômica dos povos africanos. O sistema colonial destruiu o padrão econômico que lá existia. O colonialismo também ligou a África economicamente às grandes potências e os benefícios desse sistema sempre vão para os países poderosos e nunca de volta para África.

O terceiro mal causado pelo colonialismo foi a introdução das ideias europeias de superioridade racial e cultural, dando pouco ou nenhum valor às manifestações culturais dos povos africanos. Aos poucos os africanos estão recuperando o orgulho por sua cor, raça e cultura.

Ø  A conquista do Sudeste Asiático e o Império Japonês
A conquista da Ásia foi-se aos poucos, primeiramente com o abrir de alguns portos em pequenas ilhas durante o século XVIII e antigas colônias hispano-holandesas nas Filipinas (cedida aos Estados Unidos pela Espanha depois) e ilhas da Indonésia (holandeses).

Mas a desenfreada exploração que se deu por estas bandas foi a partir da Rússia, que construiu uma estrada de ferro ligando a Rússia européia até suas margens do Pacífico Oriental, com o objetivo de influenciar e dominar a Mongólia e a China.

Charge sobre a atuação das potências imperialistas na China, produzida em 1898.

Já a entrada do Japão no grupo dos países imperialistas foi por pressão dos Estados Unidos e do Reino Unido de tempos. Sob muita pressão dos estadunidenses, o Japão governado formalmente por um monarca, mas quem tinha plenos poderes era o comandante das Forças Militares Japonesas, o Xogun, decidiu abrir alguns portos para os países ocidentais. Isso causou uma revolta por vários motivos na ilha, conhecido como Restauração Meiji, onde restaurava plenamente os poderes do Imperador, que fez o Japão dar um salto no desenvolvimento industrial e econômico do país. Isso fez com que a concorrência entre Reino Unido, França, Rússia e os Estados Unidos ficasse mais acirrada e incluísse o Japão na disputa imperialista.
Para tanto, o exército japonês invadiu a China e obteve sucesso em suas missões, anexando ao seu território a região correspondente à Manchúria, as atuais Coreias e a Ilha de Formosa. Na tentativa de expulsar os japoneses, os chineses buscaram apoio - em vão - da Rússia. Este país teve de indenizar o Japão.
O Reino Unido começou sua investida, através de acordos comerciais com o Imperador da China. Em 1839, o Imperador proíbe o comércio de Ópio em seu território, cujo era comercializado pelo Reino Unido na Índia. Mas os britânicos não acataram as ordens e continuaram a comercializar a droga. Como punição o governo chinês afunda alguns navios britânicos.
Este fato serve de pretexto para o Reino Unido declarar guerra à China. Com uma marinha superior a da chinesa o Reino Unido vence, e como pagamento ao vencedor a China teve que ceder a Ilha de Hong-Kong e abrir diversos portos.

Charge sobre o imperialismo: a Inglaterra como um grande polvo, tomando as riquezas de suas colônias.

Com o domínio meridional da China, a Indochina cedida pela França, devido à Guerra dos Sete Anos, o Reino Unido conquistou a hegemonia também do Sudeste Asiático. Nesse decorrer de tempos ocorreram várias revoltas, uma muito importante ocorreu na Índia, mas ela foi sufocada, e assim os britânicos abocanham de vez a Índia integrando-a como parte de seu Império Colonial. Já no ano de 1895, a China sofre sua pior humilhação, a partilha de seu território em áreas de influência entre: Reino Unido, França, Japão, Alemanha e Rússia, isso gerou a Revolta dos Boxers.

Imagem ilustrativa da Revolta dos Boxers.

Para vencer essa batalha, as potências europeias e nipônica, tiveram que se unir e com muita luta conseguiram vence-la. Já os Estados Unidos recolonizaram as Filipinas e conquistaram e anexaram ilhas como o Havaíentre outras.
Em 1884, teve início a Conferência de Berlim, que reuniu representantes de potências europeias para promover a "partilha amigável" do continente africano. As maiores beneficiadas com a partilha foram a França e a Inglaterra, com maior número de colônias em áreas economicamente mais interessantes. A Conferência de Berlim não contou com participação de nenhum representante africano, a partilha foi feita sem qualquer consulta ou uma participação dos povos que seriam atingidos pelas decisões, sem levar em conta os aspectos culturais e étnicos de cada povo.

CURIOSIDADES:
Ø  O neocolonialismo, também chamado de imperialismo, foi uma política de expansão territorial e econômica praticada pelas potências europeias a partir do século XIX, em especial em territórios da África e da Ásia. Essa política foi um dos principais motivos que levaram à eclosão da Primeira Guerra Mundial.
Ø  Com o crescimento da indústria após a Revolução Industrial, os países europeus viram uma crescente necessidade de expandir seus mercados, de mão-de-obra barata e de matérias-primas. Nesse contexto, os territórios africanos e asiáticos, que muitas vezes tinham governos frágeis, eram perfeitos para atender às três demandas. Assim teve início um longo período de dominação política, econômica e cultural nesses continentes.
Ø  Para definir que país ficaria com cada parte dos territórios dominados, em 1885 as principais potências europeias se reuniram na Conferência de Berlim. O evento marcou uma completa reorganização das fronteiras da África, dividindo o território entre si em áreas de influência e exploração. Menos de trinta anos depois, Inglaterra, França, Alemanha, Bélgica, Itália, Espanha e Portugal já haviam conquistado e repartido entre si 90% da África. Isso é o equivalente a pouco mais de três vezes a área do Brasil. 
Ø  A divisão levou a um aumento nas tensões entre as potências europeias, que se viam como inimigas e concorrentes. A rivalidade entre as potências europeias foi se tornando mais intensa e cada país começou, silenciosamente, a produzir armas e formar alianças que acabaram culminando na Primeira Guerra.


ü  Para melhor entendimento do assunto recomendo o seguinte vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ezcqKqmt5WM


BIBLIOGRAFIA:


Por: Gabrielly Zambe – 9ºAM01