quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A ENGENHARIA GENÉTICA

A engenharia genética


Há pouco mais de uma década, inovações que hoje estão revolucionando diversos setores da economia mundial eram possíveis apenas na ficção. Uma das responsáveis pelo encurtamento temporal entre o que é almejado e o que é possível é a biotecnologia. Por meio dela, é possível sequenciar genomas, identificar funções de genes e rearranjá-los, desenvolvendo novos organismos que podem ser úteis para a sociedade. 

À frente da Comissão que analisa a biossegurança de produtos biotecnológicos (a CTNBio), o agrônomo e Professor Titular da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp) em Produção Vegetal Edivaldo Velini olha para o futuro. “Estamos entrando na era do pós-transgênico e devemos preparar-nos para analisar e fazer uso seguro das novas biotecnologias”, afirma. A frase pode soar futurista, mas tem os dois pés fincados no presente e na realidade. Quando usa o plural da palavra biotecnologia o presidente da CTNBio se refere às diversas técnicas de engenharia genética hoje disponíveis, algumas delas com potencial ainda por ser descoberto

Em 1899, surgiu o Projeto Genoma Humano que tinha a finalidade de identificar no prazo de até o ano de 2005 cada um dos 100 mil genes através de um processo chamado mapeamento genético humano. Esse mapeamento consiste em registrar cada um dos genes do cromossomo, determinar a ordem dos nucleotídeos e sua função. As vantagens desse trabalho estão no fato da identificação da cura e da causa de muitas doenças como a obesidade, o diabetes e o hipertensão, o que será de grande benefício para a humanidade que, até então, não alcançou tal proeza. Mas por outro lado, existem desvantagem (éticas e morais), pois o uso indevido do Projeto pode fazer com que as pessoas percam sua individualidade tornem-se vulneráveis e propícias a um descarte numa entrevista de trabalho, por exemplo, devido ao fato de que por um simples exame possa-se detectar uma má reprodução da célula e um futuro câncer, que dificultará sua admissão no emprego.

O conhecimento do código genético do ser humano pode ofertar em trunfo a certas pessoas, que poderia ser usado de forma indevida resultar não só em sérios problemas éticos e morais, mas poderia ser responsável pela dizimação da raça humana.

Conceito


O genoma humano é um conjunto de instruções necessárias para formar um ser humano. Essas informações estão no DNA, uma longa molécula em formato de hélice distribuídas em 23 pares de cromossomos, que carregam os genes compostos por quatro elementos básicos: adenina, timina, citosina, guanina. 

O objetivo do projeto genoma humano (pgh) era descobrir como essas substâncias químicas estão organizadas na longa fita retorcida do DNA; que começou como uma iniciativa do setor público, no Estados Unidos, onde obtiveram dados de alta qualidade e precisão, registrando os detalhes das células humanas, e acabou estendendo-se ao setor privado, que ao contrário do setor público, juntou-se ao projeto em vista do potencial do lucro que as pesquisas podem trazer, especialmente para as indústrias farmacêuticas. Em seguida, vários países , inclusive o Brasil, passaram a participar do projeto que virou um grande empreendimento internacional.

Atualmente, Já foram mapeados 97% do código genético humano. Os genes (pedaços de moléculas de DNA) são apenas rascunho ou uma receita tosca de como se fabrica um ser vivo. Eles contém a matéria e como fazer os tijolos, as proteínas, mas não todas as instruções de como monta-las de modo que o resultado final seja um bebe humano saudável.

O genoma é um grupo de cromossomos que podem ser de origem materna ou paterna. O projeto tem como finalidade decifrar todos os genes da espécie humana, porém os genes que estão isolados, a ciência faz com que voltem para os seus lugares e forma uma proteína.
Decifrar o código genético humano, é a ferramenta que deve acelerar a cura das doenças graves como o câncer. O genoma nos fornece o potencial para desvendar o mecanismo básico das doenças, o que poderá permitir o desenvolvimento de tratamentos mais direcionados.
Como parte desse empreendimento, paralelamente estão sendo desenvolvidos estudos com outros organismos selecionados, principalmente microrganismos.


Objetivos e Importância 

O Projeto Genoma Humano (PGH) é um empreendimento internacional, projetado para uma duração de quinze anos. O mesmo teve início em 1990 com vários objetivos, entre eles identificar e fazer o mapeamento dos cerca de 80 mil genes que se calculava existirem no DNA das células do corpo humano; determinar as sequências dos 3 bilhões de bases químicas que compõe o DNA humano; armazenar essa informação em bancos de dados, desenvolver ferramentas eficientes para analisar esses dados e torná-los acessíveis para novas pesquisas biológicas.

 Outro objetivo do PGH é descobrir todos os genes na sequência de DNA e desenvolver meios de usar esta informação no estudo da Biologia e da Medicina, envolvendo com isso a melhoria e simplificação dos métodos de diagnósticos de doenças genéticas, otimização das terapêuticas para essas doenças e prevenção de doenças multifatoriais (doenças causadas por vários fatores), no que diz respeito a saúde.

Porém, seu objetivo principal é construir uma série de diagramas descritivos de cada cromossomo humano, com resolução cada vez mais apuradas mas, para isto é necessário: dividir os cromossomos em fragmentos menores que possam ser propagados e caracterizados ; e depois ordenar os mesmos de forma a corresponderem a suas respectivas posições nos cromossomos, ou seja, fazer o mapeamento.

Segundo Jordan (1993)- pesquisador envolvido no PGH- o verdadeiro objetivo inicial do PGH não era o sequenciamento muito complexo, caro e trabalhoso porém, um mapeamento detalhado do genoma, só que, no decorrer do processo, os progressos tecnológicos foram tão grandes que propiciaram o sequenciamento mesmo antes do prazo previsto. No entanto, alguns críticos do PGH argumentam que seus objetivos eram tratar, curar ou prevenir doenças, só que, para eles, este é um longo caminho e por enquanto seu principal resultado são as companhias de biotecnologia comercializando kits diagnósticos.


A grande importância do PGH é sua busca pelo melhoramento humano e a tentativa de tratar, prevenir ou até mesmo curar doenças genéticas com outras causas de doença (álcool, drogas, pobreza…), considerando-as todas de origem genética e divulgando que um dia encontremos uma “solução genética” para estas condições de saúde. Porém devemos lembrar que a análise genética não é infalível e seus dados são, com frequência, mal interpretados devido a uma tendência ideológica da qual os pesquisadores participam quase que inconscientemente. 

Para o pesquisador Wilker (1994) tamanha ênfase na constituição genética da humanidade pode nos levar a esquecer que a vida é mais do que a mera expressão de um programa genético escrito na química do DNA. Ao mesmo tempo o professor José Roberto Glodim e a bióloga Úrsula Matte na publicação de um texto pela Internet dizem que “…não devemos atribuir ao PGH mais importância do que ele realmente pode. Tome-se por exemplo a anemia falciforme, uma das doenças genéticas mais conhecidas e a primeira a ter seu gene identificado. Chama a atenção o atraso das pesquisas e a pouca participação da genética na melhoria da condição de saúde dos pacientes e o PGH não vai mudar essa situação a curto prazo, pois o conhecimento de um gene é uma garantia de avanço terapêutico.

Cientistas Brasileiros 

O Brasil também participa do Projeto Genoma Humano, apesar da nossa tecnologia não ser muito avançada estamos investindo muito nesse projeto. 

As principais iniciativas tomadas foram a da clonagem dos genes pelo laboratório da pesquisadora Mayana Zatz; o Projeto Genoma Humano do Câncer este está em andamento graças a união da Fapesp, Instituto Ludwig, Unicamp, EPM e da Faculdade de Medicina da USP; Genoma Cana este pode levar o Brasil a liderar a pesquisa em genoma de plantas, o objetivo deste é desvendar o sequenciamento genético da cana-de-açúcar, que foi apresentado pelos cientistas da Coopersucar à FAPESP em 1998, e está sendo estudado até hoje e ainda o sequenciamento de uma praga de lavoura de laranja chamada de Xylella fastidiosa.

O integrantes do Projeto Genoma do Câncer realizado no Brasil, pretendem identificar os genes associados aos tipos de câncer mais frequentes no país, para que assim possam facilitar futuramente a cura do paciente com esta patologia.

A descoberta do sequenciamento genético da praga Xylella fastidiosa que ataca os laranjais foi o principal motivo que levou o Brasil a se destacar com Projeto Genoma Humano, os grupos de pesquisa do país pela primeira vez trabalharam em cooperação, trocando dados em tempo real pela Internet até decifrar todas as 2,7 milhões de bases nitrogenadas desta praga.

O projeto da praga foi tão bem sucedido, que ganhou o reconhecimento internacional, sendo capa da revista britânica Nature e da Science (EUA.). Isto é muito gratificante para o país, pois assim conseguimos provar que não é por ser de um país subdesenvolvido, e de tecnologia atrasada que não se pode realizar grandes projetos com êxito.


Alimentos transgênicos

A transgenia é um processo pelo qual organismos de uma espécie são modificados geneticamente através da introdução de material genético de outra espécie, utilizando técnicas de engenharia genética. Assim, os alimentos transgênicos são os alimentos derivados normalmente de sementes e plantas cujos materiais genéticos tenham sido modificados com o intuito de obter benefícios tanto para as plantações (resistência a herbicidas, produção de toxinas contra pragas das culturas agrícolas) quanto para os consumidores (aumento da qualidade nutricional ou produção de substâncias medicinais).
Os alimentos transgênicos são produzidos a partir da modificação genética para melhorar a qualidade e aumentar a produção e a resistência às pragas, visando principalmente a produção em maior escala e consequentemente, o lucro.
Em certos procedimentos ocorre a alteração da sequência genética do alimento pois fragmentos de DNA de fungos, bactérias e vírus são implantados no gene da planta. Através desse procedimento, o vegetal passa automaticamente a produzir herbicidas, substâncias as quais eliminam as pragas das lavouras, ou seja, não é necessário pulverizar agrotóxicos pois esses alimentos transgênicos já o possuem e sua composição.
Os alimentos de sigla OGM (Organismo Geneticamente Modificado), ou transgênicos, também são modificados pela engenharia genética com o objetivo de contraírem maior número de nutrientes, como, por exemplo, o salmão transgênico. Este será o primeiro animal geneticamente modificado (GM) consumido pelo homem. Outros alimentos como soja, óleo de cozinha, queijos e mamão papaia já possuem versão transgênica no mercado nacional e europeu.

Vantagens da produção de transgênicos
Uma das vantagens da produção de alimentos transgênicos encontra-se no campo da agricultura. Por possuir herbicidas em sua composição, os alimentos transgênicos, como por exemplo, os vegetais são resistentes à picada de insetos, seca e geada, o que consequentemente gera estabilidade dos preços e custo de produção.
Na saúde humana, um alimento transgênico possui a função de prevenir e reduzir doenças, além de que as substâncias nela contidas podem ser usadas na produção de vacinas, ou ainda, em iogurtes fermentados com alto número de microrganismos geneticamente modificados que estimulam o bom funcionamento do sistema imunológico.

Desvantagens dos alimentos transgênicos
Na agricultura também existem certas desvantagens ao produzir alimentos transgênicos. De acordo com artigo publicado pelo Instituto de Defesa de Consumidor As espécies transgênicas são protegidas por patentes, ou seja, significa que o produtor rural que optar por usá-las (se autorizadas no Brasil), terá de pagar royalties (direito de concessão) para a empresa detentora dessa tecnologia. Consequentemente existirá maior dependência do agricultor em adquirir royalty e o valor do produto final ao consumidor também aumenta.
Na saúde também existem vários riscos. Uma pesquisa do Instituto de Nutrição de York, Inglaterra em 1999 comprovou o aumento em 50% no número de pessoas com alergia a produtos à base de soja, afirmando que o resultado poderia ser atribuído ao consumo de soja geneticamente modificada.

A ingestão de alimentos transgênicos também consegue deixar as pessoas imunes ao antibiótico, pois os pesquisadores inserem genes denominados “marcadores de bactérias” resistentes a antibióticos. Isso provoca o aumento da resistência a antibióticos nos seres humanos que os ingere, ou seja, o alimento transgênico pode reduzir ou eliminar a eficácia dos remédios à base de antibióticos, ocasionando grave ameaça à saúde pública.

Instituições como a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e as principais academias de ciências do mundo, afirmam que os transgênicos são seguros e que a tecnologia de manipulação genética realizada está sob o controle dos atuais protocolos de segurança e que isso não representa risco maior do que técnicas agrícolas convencionais de cruzamento de plantas e vegetais. Contudo, a ciência já comprovou que alguns experimentos não obtiveram sucesso, nem conseguiram se manter no mercado.

Foi o caso do primeiro tomate transgênico criado nos Estados Unidos, geneticamente modificado para aumentar sua vida útil após ser colhido. O “Flavr Savr tomato” começou a ser comercializado em 1994, mas sua produção foi encerrada três anos depois, e a empresa que o produziu, a Calgene, acabou sendo comprada pela Monsanto. O tomate ficou mais caro e não se consolidou no mercado. O mesmo fato ocorreu com a New Leaf Potato, uma batata resistente a pesticidas lançada em 1995 pela Monsanto. Apesar de boas perspectivas, o alimento não se mostrou economicamente rentável para entusiasmar fazendeiros e por fim, foi saiu do mercado em 2001.

De certa forma, os avanços da tecnologia foram importantes para descobrir um tipo de alimento com diversas propriedades. Ao mesmo tempo, a própria ciência certifica dos perigos dos próprios alimentos transgênicos. Portanto a produção de transgênicos possuam alguns pontos negativos.

Alimentos transgênicos.

Bioética 

Em meio à sociedade moderna em que vivemos surge uma vasta gama de produtos devido ao grande desenvolvimento científico e tecnológico, o que aumenta, cada vez mais, a sede das pessoas por consumo. Junto com esse contexto aparece a biociência, que traz consigo a biotecnologia. Esta por sua vez, tende a trazer melhorias para o modo de vida atual com suas grandes invenções, uma vez que costumes e pensamentos da população giram em torno do ponto central da tentativa de melhoria e extensão da vida. Assim, o uso de organismos vivos ou parte deles, em relação ao desenvolvimento da biotecnologia, divide fortemente as opiniões. Assim, surge a bioética que mede até que ponto deve-se aproveitar esse tipo de matéria-prima em produtos industriais e científicos.

A Bioética começou a surgir no Brasil em meados da década de 90 como um novo campo de conhecimento, além de se desenvolver, consideravelmente, como uma corrente de pensamento. Possui uma abordagem religiosa, muito associada com a moral, porém esta não é a única. Ela pode ser global na medida em que inclui tomadas de decisões por parte de profissionais da saúde, do paciente e da família, construindo-se, então, uma relação médico-paciente.

Apesar de estar em constante mudança e evolução, assim como a sociedade em um todo, a bioética visa garantir o respeito, conservação e valorização da dignidade da pessoa humana.

O termo bioética foi utilizado pela primeira vez no ano de 1970, por um médico oncologista chamado van Rensselaer Potter.

As principais razões para seu surgimento foram:
  • Abusos na utilização de animais e seres humanos em experimentos;
  • Surgimento acelerado de novas técnicas desumanizantes que apresentam questões inéditas, como por exemplo, clonagem de seres humanos;
  • Percepção da insuficiência dos referenciais éticos tradicionais, pois devido ao rápido progresso científico, torna-se fácil constatar que os códigos de ética ligados a diferentes profissões não acompanharam o rápido progresso científico, sendo diversas vezes insuficientes para julgar os temas polêmicos da bioética.

Os princípios básicos da bioética são três:

  • Autonomia ou princípio da liberdade, Beneficência ou princípio da não-maleficência e Justiça distributiva.
A bioética divide-se em dimensões, também conhecidas como grandes áreas de estudo da bioética, que são: dimensão pessoal, dimensão social, econômica e política, dimensões ecológicas, dimensões biológicas ou bioética especial

A importância das discussões em bioética, em razão do seu caráter transdisciplinar, é fazer com que a ciência não utilize indiscriminadamente as novas tecnologias logo que se tornem viáveis, mas somente apenas após possuir o conhecimento e a sabedoria suficientes para utilizá-las em benefício da humanidade e não em seu detrimento. Nesse sentido, a bioética permitirá que a sociedade decida sobre as tecnologias que lhe convêm.




A nanotecnologia

É a capacidade de criar objetos de qualidade superior aos existentes hoje, a partir da organização dos átomos da forma desejada.

Durante uma palestra para a Sociedade Americana de Física em 1959, o físico americano Richard Feynman (1918-1988) apresentou seu projeto para uma nova pesquisa. O estudo era baseado na possibilidade de poder organizar os átomos da maneira que desejarmos. Porém essa ideia era muito avançada para época. Após trinta anos, a ideia de Feynman toma forma na ciência do muito pequeno, a nanotecnologia, denominada dessa forma porque seus objetos de estudo costumam ser medidos em nanômetros. Um nanômetro (nm) equivale a um bilionésimo de metro.

A pergunta de Richard Feynman foi: O que aconteceria se pudéssemos mover os átomos? 

Obteve uma resposta que foi dada pelos cientistas que os manipulam hoje. Segundo os cientistas, através de uma provável manipulação da movimentação do átomo, seria possível construir supercomputadores que caibam no bolso, colocar microssondas para fazer testes sanguíneos dentro do corpo humano, etc. Tudo isso gira em torno de previsões e suposições, as quais poderão torna-se realidade em aproximadamente uma década.
A nanotecnologia hoje engloba muitas áreas de pesquisa, dos diversos setores da indústria e das áreas estratégicas.

 O desenvolvimento da nanotecnologia é de extrema importância para o Brasil como para Portugal, levando em consideração que tanto a indústria brasileira como a portuguesa terão de competir internacionalmente com novos produtos, para que suas economias se recuperem e retomem o crescimento econômico. Essa competição se tornará bem-sucedida a partir do surgimento de produtos e processos inovadores, que se comparem ou, até mesmo, superem os melhores produtos oferecidos pela indústria internacional.

Um dos grandes problemas que poderá ser gerado pela nanotecnologia é a nanopoluição, gerada por nanomateriais ou durante a confecção desses. Esse tipo de poluição, composta por nanopartículas, pode ser mais perigosa do que a poluição existente no planeta, uma vez que pode flutuar facilmente pelo ar viajando por grandes distâncias. Pelo fato dos nanopoluentes não existirem na natureza, provavelmente as células não terão as armas necessárias para lidar com eles, provocando danos ainda não conhecidos.

Nanotecnologia.


A manipulação da informação

É importante analisar de forma criteriosa as informações veiculadas pela mídia.

 Na sociedade tecnológica atual, os meios de comunicação divulgam diariamente uma quantidade imensa de informações. Os grupos sociais que controlam esses meios de comunicação, muitas vezes, manipulam as informações transmitidas para atingir algum objetivo específico, divulgando informações parciais ou sem compromisso com a realidade.
Muitas pessoas aceitam as informações veiculadas como se elas fossem absolutamente verdadeiras e não questionam os interesses que estão por trás delas. Por isso, é importante saber interpretar criticamente as informações que os meios de comunicação veiculam.

Atualmente são comuns os grandes conglomerados de mídia, que mantém sob um mesmo comando várias empresas e agências de notícias. Esses grupos são compostos por meios como televisão, jornalismo, radio, internet, formando uma mídia corporativa bastante poderosa e influente.

Os grandes veículos de imprensa, são normalmente, associados a empresas que visam ao lucro e à liderança de mercado. Dessa forma, costumam favorecer determinados interesses e veicular notícias e tendenciosas, omitindo o “outro lado” das notícias.


Curiosidades: 

→ Hoje em dia, um novo gene (com cerca de 12 mil bases) tem a sua sequência decifrada num simples minuto, graças ao Projeto Genoma;

 Quando começou o Projeto Genoma Humano, estimava-se que levaria cerca de 15 anos para sequenciar os 3 bilhões de pares de base e identificar todos os genes. Mas completaram o trabalho em 13 anos, em 2003, junto com a comemoração do 50º aniversário da publicação do trabalho de Watson e Crick que descreveu a dupla hélice; - Cada segundo o projeto genoma humano decodifica 12.000 letras; - Para o projeto genoma humano, foram coletadas amostras de sangue de mulheres ou espermatozoides dos homens, de um grande número de doadores. Apenas algumas amostras foram processadas, e os nomes permanecem confidenciais, nem os doadores, nem os cientistas sabiam de quem era o DNA sequenciado;

→ O primeiro organismo geneticamente modificado (OGM) ou transgênico criado foi a bactéria Escherichia coli, que sofreu adição de genes humanos para a produção de insulina na década de 1980;

→ Em 1981 alguns cientistas produziram, na Universidade de Ohio, o primeiro animal transgênico, transferindo genes de outros animais para um rato;

→ A primeira vacina geneticamente modificada criada foi contra a hepatite B, em 1984;

→ O Brasil é o único grande produtor mundial de grãos não-transgênicos;


Para compreender melhor o assunto, recomendo os seguintes vídeos: 

https://youtu.be/c-C11HB-zx4

https://youtu.be/wSCBAXZByPo

https://youtu.be/gV-QzmoQ38Q


Bibliografias: 
Livro didático de história VONTADE DE SABER  9 ano 3 edição, São Paulo, 2015 editora FTD página 327

http://transgenicosenfermagem.blogspot.com.br/2013/03/curiosidades-o-primeiro.html

http://cib.org.br/engenharia-genetica-brasil-se-prepara-para-futuros-desafios/

https://evolucaobiobr.wordpress.com/2008/11/06/projeto-genoma/





Feito por Maria Luiza Cacemiro - 9AM01
















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