A
Sociedade Tecnológica
Introdução
As tecnologias avançadas estão aproximando cada vez mais
cada vez mais as sociedades atuais, unindo-as em um mundo globalizado.
A
Terceira Revolução Industrial
A Terceira Revolução Industrial teve início em meados da década
de 1940, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, vindo até os dias de
hoje. Este processo teve a liderança dos Estados Unidos da América, que se
tornou a grande potência econômica deste período. Tem como principal
característica o uso de tecnologias avançadas no sistema de produção
industrial.
- Utilização de várias fontes de energia (antigas e novas): petróleo, energia
hidrelétrica, nuclear, eólica, etc. Passa a aumentar, principalmente a partir
da década de 1990, a preocupação com a diminuição do uso das fontes de energia
poluidoras e aumento da energia limpa.
Uso
crescente de recursos da informática nos processos de produção industrial. A
Robótica é o principal exemplo.
Diminuição
crescente do emprego de mão-de-obra humana (principalmente em tarefas braçais),
sendo substituída pelas máquinas, sistemas automatizados, computadores e robôs
industriais.Uso de tecnologias no processo de produção, visando diminuir os
custos e o tempo de produção.
Ampliação
dos direitos trabalhistas.
Globalização:
produção de produtos com peças fabricadas em várias partes do mundo.
Desenvolvimento
da Biotecnologia, ampliando a produção da indústria de medicamente e melhorando
a qualidade e eficiência.
Surgimento,
na década de 1970, de novas potências industriais e econômicas como, por
exemplo, Alemanha e Japão. Neste cenário, já na década de 1990, aparece a
China.
Massificação
dos produtos tecnológicos, ligados aos meios de comunicação e Internet, no
começo do século XXI. Exemplos: telefones celulares, computadores pessoais,
notebooks, tablets e smartfones.
Aumento
da consciência ambiental, a partir da década de 1980, por grande parte das
indústrias, que passam a buscar processos produtivos sem ou com baixo impacto
ambiental.
Os Meios de Transporte
O Brasil
é um país com dimensões continentais, apresentando uma larga extensão
norte-sul, além de uma grande distância no sentido leste-oeste em sua porção
setentrional. Por esse motivo, é necessária uma ampla rede articulada que ligue
os diferentes pontos do território nacional a fim de propiciar o melhor
deslocamento de pessoas e mercadorias.
Além
disso, para que o país possa ampliar as exportações, importações e,
principalmente, os investimentos estrangeiros, é necessário que os meios de
transporte ofereçam condições para que os empreendedores tanto do meio agrário
quanto do meio industrial possam ter condições de exercer suas funções sociais.
No Brasil, a estratégia principal foi a de priorizar a estruturação do sistema
rodoviário – sobretudo a partir do Governo JK – em detrimento da construção de
ferrovias e hidrovias, que só recentemente vêm recebendo maiores investimentos.
As
rodovias no Brasil
O transporte rodoviário no Brasil foi – e ainda é –
o meio responsável pela maior parte dos fluxos de bens e pessoas no país, que
priorizou a sua construção para favorecer as empresas estrangeiras do setor
automobilístico e promover a entrada delas no país. A expectativa era
estruturar o modal rodoviário a fim de propiciar a construção de polos
industriais de automóveis no Brasil com o objetivo de ampliar a geração de
empregos, embora hoje as indústrias desse setor empreguem cada vez menos
trabalhadores, em função das novas tecnologias fabris.
Outra
característica da implantação das rodovias no Brasil foi a integração das
diferentes partes do território brasileiro, que concentrou seus investimentos
nas regiões litorâneas. Esse quadro começou a mudar ao longo do século XX,
destacando-se a construção da capital Brasília. Assim, rodovias como
Belém-Brasília, Cuiabá-Porto Velho e tantas outras tinham como preocupação
estabelecer a ligação entre pontos e localidades até então desconectados.
A grande
crítica a essa dinâmica questiona a opção por rodovias, algo não muito
recomendado para países com larga extensão territorial, como o Brasil. Em
geral, as estradas costumam ter um custo de manutenção mais elevado do que
outros meios de transporte, como o ferroviário e o hidroviário, além de um
maior gasto com combustíveis e veículos. Em virtude dos elevados custos e da
política neoliberal de redução dos gastos públicos em investimentos
estruturais, iniciou-se uma campanha de privatização das rodovias, que
encontrou o seu auge na década de 1990, mas que ainda ocorre atualmente através
de concessões públicas.
Apesar
disso, a qualidade das rodovias no Brasil é bastante ruim, além da larga
quantidade de estradas não pavimentadas. Elas oneram os gastos públicos, que
muitas vezes não conseguem atender às necessidades principais, fator que não se
modifica nem com as privatizações, uma vez que as concessões costumam ocorrer
apenas com as estradas que já estão prontas e estruturadas.
As
ferrovias no Brasil
O transporte ferroviário no Brasil foi predominante
até o final do século XIX, quando estruturava os deslocamentos de mercadorias
da economia cafeeira, sendo, por essa razão, bastante consolidado na região
Sudeste. As ferrovias, apesar dos elevados custos em suas construções, possuem
baixos gastos em manutenção, o que não impediu que, de 1950 até os dias atuais,
várias delas fossem sucateadas e até desativadas.
Além
disso, existem várias ferrovias no Brasil em construção, mas que as obras
encontram-se inacabadas, muito embora os recentes investimentos por meio do PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento) trabalhem para modificar esse cenário.
A principal ferrovia no Brasil em construção é a Ferrovia Norte-Sul, que já
possui algumas áreas concluídas e em operação (ou com uso e operação a serem
efetuados em breve).
Após a
privatização de boa parte das ferrovias nacionais na década de 1990 e da
derrocada da Rede Ferroviária Federal (RFFSA), empresa estatal responsável por
administrá-las, a participação das ferrovias no Brasil até aumentou, apesar de
atender interesses e deslocamentos muito específicos e limitados. Ainda hoje, a
malha ferroviária nacional concentra-se nas regiões Sul e Sudeste.
As
hidrovias no Brasil
O transporte hidroviário é o que possui a menor
representatividade e participação nos sistemas de deslocamento nacional, o que
é uma grande contradição, haja vista o grande potencial que o país possui para
esse modal. No Brasil, a rede hidroviária é muito ampla e muitos rios são navegáveis
sem sequer exigir a construção de grandes empreendimentos e estruturas, como
obras de correção e instalação de equipamentos.
Uma
justificativa para a negligência de investimentos nas hidrovias brasileiras é a
existência de muitos rios de planalto, que são mais acidentados e exigem mais
obras de correção para facilitar o transporte. Os rios de planície, mais
facilmente navegáveis, encontram-se em áreas afastadas dos grandes centros
econômicos.
Por outro
lado, cita-se a concentração de investimentos em rodovias em áreas onde o mais
indicado seria o investimento em hidrovias, cujo exemplo mais notório é o caso
da Transamazônica, uma estrada construída quase que paralelamente ao rio
Amazonas, de fácil navegação.
No
entanto, a partir dos anos 1980 e sobretudo após a criação do Mercosul, que
passou a exigir mais das hidrovias para a integração do Cone Sul, os
investimentos públicos nessa área elevaram-se, mas ainda são insuficientes. As
principais hidrovias do Brasil são a Tietê-Paraná, a do Rio São Francisco, a do
Amazonas, entre outras.
Os Meios de Comunicação
Os Meios de Comunicação representam
os veículos ou instrumentos designados para difundir a informação entre os
homens, por exemplo, o rádio, a televisão, o telefone, o jornal, a revista, a
internet, o cinema, dentre outros.
A partir do
desenvolvimento da ciência e das novas tecnologias, os meios de comunicação têm
avançado significativamente, proporcionando a difusão dos conhecimentos e da
comunicação no mundo. Segundo a "Teoria da Comunicação",
o emissor (locutor) é aquele que emite a mensagem e, por sua vez, o receptor
(interlocutor) é aquele que a recebe e a decodifica. O "canal de
comunicação" designa o local, ou o meio pelo qual a mensagem será enviada
para o receptor. No século XIX, o
rádio e o telefone foram os principais meios de comunicação. Por meio de ondas
eletromagnéticas, o rádio foi criado e
utilizado para propagar as informações, bem como servir de entretenimento, com
as músicas e radio novelas. Note que foi um importante instrumento de
comunicação utilizado durante os períodos de guerra.
Já o telefone, representou a
evolução do telégrafo uma vez que representa um instrumento ligado por fios,
entretanto, que emite mensagens de voz a longas distâncias em tempo real,
enquanto os telégrafos só enviavam desenhos ou mensagens de texto.
Todavia, diferente do
telégrafo, esse meio de comunicação se expandiu sendo muito utilizado
atualmente: telefone público, analógico, digital, sem fio e celulares.
No século XX, sem
dúvida, a televisão e a internet
foram (e continuam sendo) os principais meios de comunicação.
A Exclusão Digital
Dado um ambiente social em que não existam
disparidades sócio-econômicas, o uso de tecnologias de informação e comunicação
parece ser promissor e possuir um potencial fantástico. Mas sabe-se que na realidade
de países como o Brasil a exclusão
digital deve ser considerada ao se pensar no uso de novas
tecnologias para que estas não venham a perpetuar a exclusão e criar um abismo
ainda maior entre os que têm e os que não têm acesso às inovações tecnológicas.
No Brasil a inclusão digital ainda não é
realidade.Alguns termos definem a presente situação de exclusão digital, as
expressões infoexclusão e apartheid digital, por exemplo, são definidas por
alguns pensadores como a exclusão de oportunidades de acesso às novas
tecnologias da comunicação e informação. Outros tomaram a idéia de infoexclusão
com um significado bem mais amplo e a definem como todo e qualquer tipo de
exclusão informacional que uma pessoa ou grupo social possa estar submetido.
Os Avanços Tecnológicos e o
Cosumismo
Os avanços tecnológicos são maravilhosos em
relação aos seus benefícios, estes inegáveis, mais estes também representam uma
dualidade, de certa forma ambígua, pois, tem como principal objetivo vislumbrar
apenas o lucro, pois, vem o consumidor somente como um meio para atingir esta
finalidade.
Todavia, ao mesmo tempo em que proporcionam
desenvolvimento e conforto para a população, consequentemente importa em perda
de autonomia de escolha, exercendo grande impacto na sociedade atual, mudando
sua forma de viver, drasticamente gerando novas relações sociais que afetam
direta ou indiretamente as relações comportamentais e econômicas, que reflete
de forma imediata nas relações jurídicas trazendo como consequência a violação
dos direito particulares do individuo, quanto participante de uma sociedade
globalizada.
Estamos em uma época de globalização, onde a
tecnologia impera, e de certa forma, de maneira impositiva, obrigatória, sendo
os indivíduos condicionados à aceita-la, sem direito a recusa, de forma tácita
ou escrita, sem direito a opinar, e assim, neste contexto podemos questionar o
papel do Estado, como Poder Público, em relação ao desenvolvimento da sociedade
em termos econômicos e sociais.
Neste diapasão, ao se falar em
desenvolvimento, entende-se que engloba todos os meios, quais sejam, o social,
jurídico, tecnológicos, estes considerados principais, pelo tema proposto, e
outros bem como o econômico, educacional, ambiental, religioso, cultural,
dentre outros.
Podemos, assim, questionar até onde o Estado
pode intervir nestes campos? Como em uma tentativa de desempenhar seu
papel dentro da sociedade, como provedor do bem-comum? Destarte, ou
apenas o Estado apresenta a função de ditador de regras de convívio das
diversas relações que os homens travam entre si e a sociedade? Assim, nas
relações consumeristas pode-se entender que não é tão diferente como
imaginávamos, pois, neste ínterim, podemos questionar até onde o Estado pode
intervir no mercado para resguardar os direitos dos consumidores, estes
considerados entes vulneráveis pelo Código de Defesa do Consumidor.
Curiosidades:
1- Uma grande curiosidade acerca do
mundo tecnológico é o fato dos atuais iPhones terem cerca de 2 milhões de vezes
capacidade do que o computador utilizado na missão Apollo 11, a primeira
missão que realizou uma alunagem.
2- Consta que a
primeira frase da primeira chamada telefónica do mundo, efetuada por Alexander
Bell, foi:
“Sr. Watson, venha aqui, quero vê-lo.” – Alexander Bell
3- O
disco de vinil ou LP (Long Play), surgiu na década de 40 e hoje ainda, é
encontrado em lojas especializadas em artigos de antiguidades voltados para a
música e normalmente são adquiridos por colecionadores e admiradores da arte
antiga.
4- Desde o século IV, na
China, já se usava meios de passar roupa, que iniciou com uma panela de lata
com brasas dentro. Logo então, veio o ferro de passar roupas a carvão, onde
eram postas brasas para aquecer e assim poder passar a roupa.O ferro elétrico, foi
o sucessor do ferro a carvão e surgiu no século XIX. Trazendo muito mais
praticidade, ele veio pra facilitar a vida das donas de casa e se mantém até
hoje no mercado.
5- O primeiro vídeo
game, surgiu na década de 70, chamado Magnavox e foi o primeiro console de
jogos no mundo, desde então, vem passando por grandes transformações.Os videos
games mais atuais, conhecidos e vendidos no mundo todo, são o Play Stations e
X-Box, campeões de venda e sucesso entre crianças e adultos.
Feito
por: Wayni Bartoli
Bibliografia:
Vídeos:
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