quarta-feira, 29 de novembro de 2017

O PANORAMA SOCIAL BRASILEIRO

O Panorama Social Brasileiro
Introdução
Nos últimos anos, o Brasil conseguiu avançar nas áreas  econômica e social, mas ainda enfrenta muitos problemas.
O Trabalho
O trabalho começou quando os senhores (com mais condições),  estavam necessitando de trabalhadores para atender as suas necessidades básicas. E aí começou os negros á trabalharem para os senhores, e também para atender os seus próprios interesses. O trabalho antes não exigia comprovação da esperiencia e era trocada por mercadorias. Aí veio a pirâmide social para os mais necessitados em troca do trabalho eles recebiam moradia e alimentação. Depois de um tempo chegou a industrialização eram definidas as tarefas e as remunerações. Após um tempo veio o contrato de trabalho contendo regras e direitos dos trabalhadores e empregados, tendo classes trabalhadoras. No governo de Getúlio Vargas criou a CLT- Consolidação das Leis Trabalhistas,o salário mínimo,a carteira de trabalho o décimo terceiro salário, FGTS, aposentadoria, férias e outros ,para atender as necessidades dos trabalhadores e de suas famílias, após um tempo e depois de muita luta,os deficientes tiveram também esse direito, existe uma lei que garante cotas para pessoas com deficiência trabalharem nas empresas.
A Questão Agrária
A partir do descobrimento, em 1500, até 1822, as terras brasileiras foram controladas pela Coroa Portuguesa, que repassava o direito de uso da terra de acordo com a confiança, conveniência e interesse. A distribuição de terras era utilizada como meio de ocupar as áreas desabitadas e principalmente para facilitar o controle do território, além de visar à produção de produtos tropicais apreciados na Europa. Foi nesse período que foram introduzidas as plantations (grandes propriedades rurais que utilizavam mão de obra escrava e nas quais se cultivava uma única cultura com destino à exportação).
distribuição de terras no período colonial produziu terras devolutas, que correspondem às terras que a Coroa cedeu às pessoas, mas que não foram cultivadas e, dessa forma, foram devolvidas. Hoje essa expressão não é mais usada, pois são denominadas terras inexploradas. Com a expansão da produção cafeeira, no ano de 1850, e também com a lei Eusébio de Queiroz, que vetou a prática de tráfico negreiro, o governo brasileiro incentivou a entrada de imigrantes europeus para substituir a mão de obra escrava.
O governo criou, em 1850, a lei de terras, com intuito de oferecer mão de obra aos fazendeiros produtores de café. A lei eliminou as possibilidades de aquisição de terras por parte dos imigrantes estrangeiros, o que os levou a trabalhar com baixos salários. A lei de terras garantiu que as terras devolutas se tornassem propriedade do Estado, podendo ser negociadas apenas através de leilões. No entanto, somente os grandes latifundiários tinham condições de adquirir tais terras, além daqueles que tinham dinheiro para investir.A lei de terras, que garantia a venda de terras em leilões, também relatava que todo recurso derivado desses leilões serviria para custear a vinda de novos imigrantes europeus e asiáticos para trabalhar no Brasil. Muitos imigrantes vinham para o Brasil com promessas de adquirir terras, mas isso não acontecia, ao chegar ao país eram levados às fazendas para trabalhar, os únicos lugares que ofereciam emprego.A partir desse momento, a terra deixou de ser utilizada somente para o cultivo e passou a ser moeda de troca (compra e venda), podendo ser um patrimônio particular. Em suma, transformou-se em símbolo de poder e acentuou as desigualdades fundiárias no Brasil.

Nesse momento começou no Brasil a prática de escravidão por dívida, que naquela época atingia os imigrantes estrangeiros e, atualmente, as pessoas de baixa renda. Essa prática vem desde o século XIX até e continua na atualidade. No ano de 1872, o governo alemão vetou a imigração para o Brasil.Somente em 1988 a Constituição passou a prever a expropriação de terras e a realizar reforma agrária em fazendas que utilizassem mão de obra escrava,momento em que a escravidão no país foi reconhecida. 


A Reforma agrária
Houve, no Brasil, diversas configurações do sistema de Reforma Agrária ao longo do tempo. Há muitas divergências no que diz respeito a sua execução no Brasil. Existe a proposta institucional para o problema de terras, também como uma proposta de revolução agrária, resultando num movimento pela força das classes interessadas e afetadas pela má distribuição de terra.Para procurar equacionar de maneira positiva o problema da divisão agrária no Brasil, o governo tem desenvolvido durante décadas um sistema de reforma que, embora tenha caminhado lentamente, tem dado resultados em longo prazo, guardadas as divergências com grupos que lutam pela terra como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), e problemas identificados, conforme pesquisas realizadas e atualizadas.Ou seja, novos problemas identificados, resultam em novas demandas de estratégias e sistemas governamentais para solucioná-los. Talvez essa seja a razão principal da Reforma Agrária no Brasil caminhar a passos tão curtos. São problemas que, apesar de comuns a todas as regiões no que diz respeito à distribuição de terras, demandam planos de ação diferenciados de acordo com a região e a situação temporal do país.Outro fator que explica a lentidão com que a reestruturação fundiária no Brasil é feita, sem dúvida, como dito anteriormente, é o elevado tempo de uma política de distribuição injusta de terras.O Brasil, desde o seu descobrimento, até uma época historicamente recente (década de 1950), ainda praticava uma política de terras embasada nas grandes propriedades e nos grandes coronéis que detinham essas propriedades.O quadro tem mudado lentamente; porém, é necessário, ainda, muitas melhorias nesse sentido. Dados do ano de 2009 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) calculam que a situação agrária no Brasil em terras rurais, permaneceu praticamente inalterada nos últimos 20 anos.Dado preocupante, ainda mais quando se constata, no mesmo senso agropecuário, que as propriedades que têm até 10 mil hectares representam um total de apenas 2,7% de todo o coeficiente de terras destinadas à agropecuária, sendo uma vasta maioria formada ainda, por latifúndios de mais de 1000 hectares. Ou seja, os grandes fazendeiros ainda permanecem com a maioria das terras, ainda que sem produzir em muitas delas, enquanto milhares de famílias ainda não têm onde morar e produzir.A pesquisa do IBGE concluiu que o total de estabelecimentos ou terras destinadas à agropecuária representa um montante de 330 milhões de hectares, equivalente a 36% de todo o território nacional do Brasil. Isso implica em dizer que, desses 330 milhões de hectares de terras agropecuárias, aproximadamente 141,9 milhões de hectares são latifúndios. Reflexo de séculos, que necessita de uma reparação estrutural e histórica, por parte do Estado, e da conscientização dos grandes latifundiários.
O Crescimento Urbano Desordenado
Os centros urbanos brasileiros não param de crescer e obviamente esse crescimento ocorre de forma desordenada em vários pontos do país. O crescimento não planejado desses centros urbanos é uma das principais causas dos problemas principais do Brasil atualmente.
Quando não tem onde morar as pessoas acabam procurando por alternativas que muitas vezes se configuram em lugares inadequados para estabelecer moradias como morros e encostas, por exemplo. Nos primeiros meses do ano o país vive momentos de tensão devido as numerosas chuvas que causam desabamentos que vitimam muitas dessas pessoas sem alternativa.
As Desigualdades Sociais
A desigualdade social e a pobreza são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países não desenvolvidos.
O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a 8º nação mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante.

A Conquista de Direitos
Propomo-nos  discutir  nesse  artigo  o  processo  de  conquista  dos  direitos  sociais  no  Brasil, buscando  avaliar  o  caso  específico  do  processo  de  consolidação  do  direito  à  educação  desde  o  final  do século XIX até os dias de hoje. Apresentamos o texto divido em três subitens, nos quais introduzimos  o conceito  de  Welfare  State,  elaboramos  um  panorama  histórico  dos  direitos  sociais  nesse  século  e realizamos uma discussão sobre as relações entre as demandas do capital e o processo de reconversão do direito  à  educação  em  instrumento  do  capital.  Nas  considerações  finais,  discutimos  nossa  hipótese: embora haja um  processo de conquista de direitos, o Estado não chegou a se configurar como Estado de Bem-Estar no Brasil, e esse fato exerceu uma forte influência sobre o processo de reconversão do dir eito à educação em instrumento a serviço do capital.
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Curiosidades:
1-A luta pela terra é um fato histórico que remonta às primeiras civilizações, desde a antiguidade clássicaromanos,gregosmacedônios tiveram que reestruturar sua estrutura fundiária para que as populações rurais tivessem acesso a terra, ampliassem a produção de alimentos e melhorassem a qualidade de vida da sua população
2-No Brasil, a Constituição de 1988 garante a desapropriação do latifúndio improdutivo para finalidade pública e interesse social, como por exemplo, a desapropriação da terra com finalidade de reforma agrária ou para a criação de reservas ecológicas. Nesses casos os ex-proprietários são indenizados. Contudo há falta de ajuda financeira para aos camponeses assentados, acaba por criar um novo êxodo rural.
3-Em dois momentos históricos do século 20 os movimentos campesinos defenderam a tese da revolução agrária. O primeiro se deu entre os anos de 1920 e 1930 com a Coluna Prestes e a criação do PCB. Outro momento se deu na década de 60 com a criação da Ligas Camponesas (como lema "Reforma Agrária na lei ou na marra") e no episódio da Guerrilha do Araguaia.
4-  Sete de cada 10 pessoas no mundo vivem em países que sofreram aumentos nos índices de desigualdade nas últimas três décadas.
5- Os Estados Unidos não comemoram o Dia do Trabalho no dia 1° de maio, e sim na primeira segunda-feira de setembro. Na Austrália comemora-se a data em duas ocasiões: na parte ocidental, em 04 de março e, na parte meridional, em 07 de outubro.
Feito por: Wayni Bartoli
Bibliografias:

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